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Se você gosta do universo da beleza e da cirurgia plástica, certamente já ouviu o termo harmonização facial. Cada vez mais popularizado, o procedimento tem despertado o interesse de quem busca modificar a aparência do rosto.

Para entender o que é, quando é indicada e como é feita a harmonização facial, confira as perguntas enviadas ao Dr. Rodrigo Wobeto, que responde no post do blog desta semana.

Harmonização facial: o que é?

O termo harmonização facial foi cunhado para nomear procedimentos não cirúrgicos feitos para melhorar a aparência em certos pontos da face. A técnica pode ser feita tanto em jovens, que desejam mudar a estrutura do rosto para fins estéticos, quanto em pessoas mais maduras, quando ocorre perda de tecido de cobertura da estrutura óssea — o que dá um aspecto mais envelhecido.

Qual o objetivo da harmonização facial?

Tanto em homens quanto em mulheres, busca-se com a harmonização facial — além de uma aparência mais jovial em casos de pessoas maduras — ressaltar  características ligadas à beleza, como, por exemplo, a proeminência do osso malar — aquele da bochecha que forma parte da órbita ocular —, o ângulo da mandíbula, para deixar o rosto mais quadrado, e a região do queixo, para melhorar a simetria facial.  

O resultado é reversível?

Sim. O preenchedor usado na harmonização facial é o ácido hialurônico. Essa substância já está presente nas células do corpo e é naturalmente eliminada no período de uma ano e meio a dois anos. Se o paciente não gostar do resultado, inclusive, é possível reverter o resultado por meio de uma enzima chamada hialuronidase. Quando aplicada sobre o ácido hialurônico, a hialuronidase absorve o ácido hialurônico enxertado.

Pode ser um teste antes da plástica?

Não, porque são procedimentos muito distintos. Qualquer mudança de nariz feita por harmonização facial, por exemplo, ocorre por aumento de volume com o preenchimento. Na cirurgia plástica é o oposto: reduz-se parte do corpo, em vez de aumentá-la. Além disso, a aplicação do ácido hialurônico causa uma reação cicatricial que produz colágeno, o que pode até dificultar uma eventual cirurgia plástica logo após uma harmonização facial.

Dói? Existem cuidados na recuperação?

A harmonização facial é um procedimento não cirúrgico e pouco invasivo. Por isso a é anestesia local, e a dor é mínima ou até mesmo nula, dependendo da sensibilidade. Após a aplicação, pode ocorrer um leve edema, o famoso inchaço, mas são raríssimos os casos em que o paciente precisa tomar cuidados depois que deixa o consultório.

Qual profissional é capacitado para fazer?

Não é incomum pessoas ficarem frustradas com procedimentos mal executados — principalmente quando não são feitos por um médico ou em lugares inadequados. Lembre-se de que, por mais que seja um procedimento pouco invasivo, é essencial buscar por um cirurgião plástico ou um dermatologista, que são os profissionais mais capacitados para fazer a harmonização facial.

harmonização facial masculina

Essas foram as perguntas respondidas pelo Dr. Rodrigo Wobeto sobre harmonização facial no post de hoje. Ficou com alguma outra dúvida? Deixe-a nos comentários. Responderemos nas próximas publicações!